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A escolha da profissão pode não ser uma tarefa fácil. Quase sempre surgem dúvidas no momento de decidir entre quais carreiras seguir. Segundo pesquisa realizada pela FUVEST (Fundação Universitária para o Vestibular), entre os candidatos de 2015/2016, muitos jovens continuam optando pelas áreas mais tradicionais: Medicina, em primeiro lugar, com 17.331 inscritos; Direito, em segundo, com 10.961 e Engenharias, em terceiro, com 10.205.

 

De acordo com o professor de História do Colégio Rodin, de Indaiatuba (SP), Valdir Picheli, há um fator histórico que justifica a preferência por essas carreiras: tratam-se dos primeiros cursos de nível superior a existirem no Brasil, desde o período colonial. “Atualmente, o mercado de trabalho mostra-se mais competitivo. Mesmo assim, para essas três profissões, sempre haverá ofertas de vagas e colocações. Em Medicina, há carência, especialmente, nas áreas distantes dos centros urbanos. Nas Engenharias, a atual projeção econômica do país, mesmo sob crise, escancara a necessidade de mão de obra hiperqualificada. E, no ramo do Direito, sempre há espaço para bons advogados e vagas nas carreiras públicas”, destaca o docente.

 

Para o professor de Química Anderson Santos, do Colégio Rodin, a demanda de mercado sempre será um dos principais pontos que influenciam na escolha do rumo profissional. “Decidir uma profissão é um passo muito importante para os jovens estudantes. Aconselho que façam testes vocacionais, pois podem indicar as carreiras mais alinhadas, de acordo com as habilidades e potencialidades de cada um”, orienta.

 

Mas, para que o candidato consiga uma vaga em um dos três cursos mais concorridos, é necessário “mergulhar” nos estudos e dedicar-se muito. Luiz Felipe Tuon, professor de Biologia do Colégio Rodin, ressalta que essas áreas exigem, pelo menos, um ano de estudos. “Os alunos mais bem preparados são aqueles que sabem dosar estudos, descanso e lazer. Sabem que as aulas, quando assistidas com atenção, agregam valor inestimável às horas de estudos fora da sala de aula, assegurando-lhes alguma folga que, ao final, pode ser consumida também com atividades de lazer”.

 

Afinal, os professores podem auxiliar na escolha da profissão? De acordo com Fabrício Bisetto, também professor de Química do Rodin, os docentes podem – e devem – sugerir caminhos que levam à escolha acertada da carreira. “Nosso objetivo vai muito além de ensinar. Precisamos mostrar aos alunos os desafios e as vantagens de cada profissão que poderão exercer no futuro”, frisa.

 

Uma carreira profissional é para vida toda! E, neste aspecto, um dos maiores desafios que os futuros profissionais podem enfrentar são os próprios familiares. Alguns, na tentativa de satisfazer os desejos de alguém da família, escolhem uma determinada carreira com que não se identificam e outros almejam apenas os ganhos superiores e o status. “Os familiares devem dialogar com os filhos, sobrinhos ou netos. Lembrando, sempre, que a escolha é do filho e que deve ser respeitada. Os familiares contribuem muito quando ponderam, porque são mais experientes, todos os aspectos positivos e negativos de uma escolha. Estas ponderações, evidentemente, devem ser pautadas em argumentos sólidos, resultados de pesquisa e conhecimento sobre a área de atuação profissional escolhida pelo vestibulando”, finaliza o professor Luiz.

 

O Colégio Rodin está localizado na Rua Padre Anchieta, 484, Jardim Pau Preto, em Indaiatuba. Mais informações sobre a escola podem ser obtidas pelo telefone: (19) 3392-6008, site: www.colegiorodin.com.br ou Facebook: www.facebook.com/colegiorodin.